Sempre quis ir fazer trekking nos Picos da Europa, mas sempre que me punha a tentar planear algo, esbarrava no que chamo de “questão meteorológica”.
É que, como qualquer zona montanhosa, os Picos da Europa têm um clima instável de 4 estações num dia, um entra e sai de nevoeiro, sol de manhã e chuva à tarde.
E como se sabe, se o São Pedro estiver mesmo de mau humor, isso pode tornar-se pouco compatível com a vida ao ar livre.
Seria uma verdadeira pena ir lá e não ver a paisagem, ou apanhar uma carga de água no meio de uma caminhada de 5 horas, por isso, está mais ou menos instituído que, para quem se quiser pôr à mercê dos elementos, o Verão é a melhor altura para visitar estas montanhas.
E aqui voltava a minha “questão meteorológica”: é que no verão apetece-me praia…
Mas basta dar uma olhadela no mapa para ver que estes Picos estão a escassos quilómetros de uma linha de costa fenomenal, cheia de baíazinhas, recantos idílicos e com um mar que… não, não é assim tão frio.
O difícil é escolher.
E o melhor é esquecer qualquer “questão”… e ir.
Mesmo com thunderstorms atlânticas no horizonte da península ibérica.
Este foi daqueles casos de amor à primeira vista, por sinal bastante panorâmica, de tal modo que quando chegamos, só há lugar para uma pergunta: Porque não vim antes?
dia 1
Fuente De – Naranjo de Bulnes
Noite no refúgio Urrielu
dia 2
Naranjo de Bulnes – Bulnes
Bulnes – Poncebos
Noite em Poncebos
dia 3
Ruta del Cares
Poncebos – Cain
Cain – Posada de Valdeon
dia 4
Ruta del Mercadillo
Posada de Valdeon – Fuente De
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