21-Outubro-2010
E afinal como é que funcionam os célebres cruzeiros no Nilo? Há-os para todos os gostos e para todas as carteiras.

Não somos “cruise-persons” por isso o tipo de cruzeiro mais rápido foi sem dúvida, a melhor maneira e mais conveniente de seguir viagem. Por vários motivos:
- Para não voltar “pelo mesmo caminho” (ou seja, pelo mesmo meio de transporte, o comboio).
- Para fazer o necessário e merecido time-out do assédio constante de que os turistas são alvo no Egipto.
- Para nos apercebermos de porque o Nilo é a verdadeira artéria deste país, do vale verdejante que o acompanha.
- Para aproveitar ver algumas maravilhas de arquitectura que os antigos egípcios construíram cuidadosamente ao longo do rio.
E por 40€ a noite, o esquema dos cruzeiros é o seguinte:
piscina
13:00 – 14:00 – almoço
piscina
16:00 – lanche
piscina
19:30 – 21:00 – jantar
22:00 – show
Nós aproveitamos para ir para o terraço ver as estrelas e ouvir a água do rio a escorregar no casco do navio.
Mas não estamos sozinhos. Lá, a bailarina de dança do ventre espera escondida pelo momento da sua actuação.
Nem vamos sozinhos. Acompanham-nos duas cervejas geladinhas que contrabandeámos para dentro do barco. É estritamente proibido consumir bebidas não adquiridas a bordo… mas o preço inflaccionado faz com que seja uma grande tentação comprá-las aos vendedores de rua.
A verdade é que os cruzeiros no Nilo, apesar de serem um grande sucesso entre os turistas, não são nem podem ser representativos do que é o verdadeiro Egipto.
A bailarina desce e os gritos e aplausos dos turistas sufocam o tilintar das moedas que ela balanceia à cintura.
Belissimo diário de viagem…gosto das geladinhas vencerem a bailarina.